O Parlamento chumbou esta quarta-feira a moção de rejeição do PCP ao Programa do XXV Governo Constitucional. O Executivo minoritário entra agora em plenitude de funções, terminada a apreciação do documento.
O Parlamento chumbou esta quarta-feira a moção de rejeição do PCP ao Programa do XXV Governo Constitucional. O Executivo minoritário entra agora em plenitude de funções, terminada a apreciação do documento.
Miguel A. Lopes - Lusa
Assegurando "pragmatismo e responsabilidade" do seu partido em matérias de Defesa, André Ventura advertiu entretanto que a meta dos 5% para despesas militares exigida pela NATO e que deverá estar em cima da mesa na cimeira da Aliança Atlântica na próxima semana não tem cabimento nas atuais capacidades de Portugal.
O líder do Chega foi esta tarde recebido pelo primeiro-ministro em vésperas da Cimeira da NATO, para comunicar a Luís Montenegro que concorda com o plano de despesas em Defesa, sublinhando que Portugal deveria já ter antecipado essas necessidades.
O primeiro-ministro voltou esta quarta-feira a dizer que o reforço do investimento em Defesa não vai afetar o equilíbrio das contas públicas nem as despesas sociais.
O presidente do PS sublinhou depois da reunião com o primeiro-ministro que a área da Defesa é uma daquelas em que existe convergência entre os socialistas e o PSD.
O presidente do PS, Carlos César, e o até agora candidato único à liderança dos socialistas, José Luís Carneiro, estiveram já reunidos com o primeiro-ministro na residência oficial de São Bento, aprovado que foi ao início da tarde o Programa de Governo na Assembleia da República.
O antigo primeiro-ministro passou pela Feira do Livro de Lisboa, onde reiterou que pretende manter-se fora da vida política.
Foto: Miguel A. Lopes - Lusa
Na discussão, na Assembleia da República, foram apontadas várias críticas ao documento. Num debate em que se discutiu também quem vai ser o suporte do Governo nesta legislatura.
Foto: Miguel A. Lopes - Lusa
Paulo Rangel diz que, além do apagão elétrico, o país passou por um "apagão político" com prejuízos e defende que agora é tempo de fazer um recomeço e um "restart".
Foto: José Sena Goulão - Lusa
Os partidos mais à esquerda criticam a falta de respostas para as dificuldades no acesso à habitação. O PCP acusa o Governo de fazer um programa que "cheira a troika" e a Iniciativa Liberal desafia o Executivo a deixar de ser um centro de emprego de membros do partido.
Foto: Miguel A. Lopes - Lusa
O primeiro-ministro avisa o Chega e o PS de que a legislatura só não dura quatro anos se houver uma "coligação deliberada e cúmplice" nas oposições.
Foto: Miguel A. Lopes - Lusa
O programa do Governo para as Finanças e a reforma do Estado foi recebido com críticas da oposição. Os partidos querem saber ao certo o que pretende o Executivo com a reforma.